sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quarto

Sentada na brisa de varanda, tragando mais um dia, mais uma experiência, mais um pouco de vida. Engraçado que quando perto do alimento necessário a morte não me sente fome. Eu sinto, sinto aquele arrepio, aquele som doce, você. A sombra se move e me envolve, até o dia de cair. Segurar-me-ei antes de tocá-la, eu sei, não preciso acreditar em palavras suadas de momentos, ou nos cantos sussurrados de qualquer hora – romantismo é seu ponto forte –, só preciso te abraçar de noite e vou saber que vai estar tudo bem. E quando desejar sair, eu juro que você vai estar pronto pra me proteger. No fundo, você acredita nas suas promessas. Eu também.

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