sábado, 19 de março de 2011

Amor



Eu não aprendi nada assistindo à TV hoje. Talvez eu devesse vê-la ao invés de apenas olha-lá. Não, não adiantaria. Não a culpe, querida, você tem o direito de estar com raiva, mas não de descontar num inocente. Eu ainda presto atenção nela. Será a minha mente tímida e não se deixar levar? Não sei, mas tudo parece tão óbvio para mim. Eles não querem nada, só nos conquistar. E parece pouco. É pouco. Mas é tudo que temos.
Levaremos nossos cachorros para passear, andaremos nas calçadas e asfaltaremos as ruas dos nossos espíritos, e por quê? Evolução. Não. Não sou eu quem sabe, mas eu sei que tento. Tento fugir dessa montanha-russa-implícita que ao mesmo tempo em que apavora, encanta. Alucina e excita e envolve. Até que te enforca. Morre-se de amor e mata-se sem razão. Aquele rapaz rasgou a faca com seu coração, mas não se arrependeu. E não lhes culpou, embora, em parte, tenham influenciado.
Doce casa, meu anjo, bem vinda ao inferno. Sorriem aqueles que me querem abaixo de seus pés, enterrada abaixo da minha própria estima, afogada no meu próprio desespero. Não querem participar, mas querem que aconteça. Não os culpo, eles não sabem por que fazem. Revolução. Ah, menos. Seríamos mais evoluídos se plantássemos a vida e colhêssemos nossa alma, em plena qualidade renascida e revigorada. Renascer? Um começo, eu acho. Não sei. Só sei que isso não passa na TV.



Por me ajudar com minha constante falta de
criatividade com títulos, obrigada, Léo.

Um comentário:

  1. Sobre títulos, sabe que uma vez mandei todos eles passearem e escrevi 50 poemas sob a égide: "Um Título Pouco Importa". Experimente, também! Gostei do texto!

    ResponderExcluir